Ônibus entram e saem. Pessoas sobem e descem. Frenético. Não importa a cidade, ou se a rodoviária cobra 3 ou 5 reais de taxa de embarque, é tudo igual. De fato, as pessoas são diferentes, e por assim dizer, únicas. Sentado nos bancos de qualquer uma dessas rodoviárias, a gente encontra pessoas de todos os jeitos, formas, com todos os pensamentos e de todas as idades. A- Alina. 2 anos. Alina, uma criança extraordinária. Linda, esperta. Refém do meio em que vive, de certo não vinha de uma classe alta. Há de se ponderar. O que ela é hoje é o que pode se tornar. Ela não é agressiva, é um doce, mas bate e belisca. Reflexos do que fazem com ela. Provavelmente foi-se pelos meus dedos a menina que algum dia pode se tornar o futuro da minhas espécie. Ela é curiosa e por isso pode mudar o mundo. Uma outra garota, um pouco mais velha, estava lendo um livro. Curiosa, Alina pôs-se ao lado, atenta, vendo as palavras como se já pudesse-as compreender. Ah, que menina linda, que risada gos
por Júlia Farolfi