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Mostrando postagens de 2014

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 É bom se sentir completa, mesmo quando faltam coisas. É bom se sentir completa, especialmente quando faltam coisas.  É boa a sensação de plenitude quando se está longe da maioria das pessoas que amamos, mas estamos bem, porque estamos bem com nós mesmos.   Depois de um período de solidão e reflexão, percebemos o quanto somos felizes, pois apesar das tristezas e sofrimentos e sensações ruins que passamos ao decorrer do dia-a-dia é tão bom. É  tão bom sentir que somos queridos, amados, que temos amigos, e que temos principalmente a nós mesmos. E que somos, talvez, um verbo intransitivo.  A felicidade não é nada se não a busca da felicidade.   A busca por um outro que te complete passa a ser em vão quando, você não quer encontrar alguém, porque você querendo ou não, seu coração sabe que a pessoa certa está em algum lugar, mesmo que seja do seu lado e você ainda não tenha reparado. A busca por um outro alguém para te completar é se não, um absurdo, porque ninguém vai te completa

Tchau, beijo. A gente se vê!

 Apenas mais uma despedida. Entre tantas que acontecem na vida. Aqueles "até logo", " a gente se vê", "tchau, beijo", ou aqueles de "boa noite, dorme bem". Seja qual for. Para alguns são despedidas e encontros diários, para outros encontros inesperados e despedidas forçadas. Todas as despedidas deixam saudade, claro que cada uma a sua maneira.   Posso me despedir de um ano, de um mês, de um namorado. Posso dar adeus a uma cidade, uma paisagem, uma viagem. Posso simplesmente aceitar o passado. Ah... Quem me dera conseguir.  Acredito que despedidas são dolorosas. Sou muito apegada ao que acredito, seja ele o presente, ou o passado (ou até um futuro que eu tenha imaginado). É ruim dar adeus à um livro que acabei, enfim, de ler. É ruim terminar um relacionamento quando um dos dois (ou os dois) ainda sente a mesma paixão que fez a relação começar. É ruim isso de despedidas. É ruim trocar de cidade. É ruim dar adeus a velhas amizades. É ruim sab

"Aqui somos todos iguais"

 Sempre tive uma tremenda atração por cemitérios. Talvez porque seja um lugar que as pessoas pouco visitam, talvez pelos mistérios que a morte tem, e quem sabe talvez pelas histórias de terror que são contadas a cerca deles... Ou talvez por simplesmente minha mãe não me levar lá desde bebê, já que não são lugares adequados para crianças, a menos que alguma criança morra e seja "obrigada" a ir para lá, ou que algum parente bem próximo faleça e a criança seja levada para prestar sua última homenagem. Fique claro, que é para onde, no fim, a maioria de nós irá.   Uma vez li em um cemitério em Niterói isso "Aqui somos todos iguais", e por mais estranho que possa parecer eu fiquei boa parte do velório refletindo sobre a tal frase.  Quando a morte nos surpreende, aparece próxima, sentimos que não somos nada. Na verdade, a morte nos faz ver o que é que importa de verdade, e que tudo se baseia em ser feliz durante a vida e fazer que nos cerca feliz também... Não

Assento pra dois

  BI-BI-BI-BI-BI.   Faróis. Corredores de carros. Pessoas vão e vem.  Vento na cara.  Ponto de vista alternativo. Histórias que nunca irão se tornar públicas. Amores que nunca serão escritos. Amores que correm de moto.   BI-BI-BI-BI-BI.    Hora do rush. Talvez, engarrafamento na ponte Rio-Niterói. Barcas lotadas. Tempo passando rápido. Como qualquer dia em uma cidade grande. Aquele típico vai e vem. Pessoas. Ônibus. Carros.   BI-BI-BI-BI-BI.    Automóveis de todas as cores, jeitos, formas e tamanhos. O céu com poucas nuvens, ou até mesmo nenhuma. Ah, mas quem observa o céu? Ainda mais às 7 da manhã de uma segunda-feira!   BI-BI-BI-BI-BI.    Acredito que novos pontos de vista são importantes. Acordar de noite, e ir dormir de dia. Observar estrelas, nuvens e borboletas. Viver aproveitando o máximo. Ou seria melhor dizer aproveitando o máximo com o mínimo? O pouco é tão mais compensador do que o muito. O valor do pouco se torna gritante quando não há nad