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Mostrando postagens de 2012

Juntos

 Charlote era elegante, bonita, simpática, agradável. Sabia como lidar com as pessoas, e adorava estudar. Era a pretendente ideal para jovens duques. Ela não gostava de todo esse status, mas sabia como se portar ao possuí-lo. Era uma garota ideal, apesar de ser jovem demais. Ela estava confusa com o que queria, com o que desejava, com a forma que seria seu futuro.  Na sua essência  queria o mundo. Queria estudar e aprender. Queria sempre mais. Sonhava com em entender tudo. Queria viver cada segundo intensamente.  Admiro muito essa garota, Charlote era excepcional. Sua forma de pensar, seu jeito de cativar as coisas. A importância que dava às pequenas coisas. Charlote era realmente incrível.  Denis era encantador, romântico, poeta, inteligente. Descrever Denis seria descrever a perfeição para Charlote, ele era da forma exata que ela achava que alguém deveria ser. Eles se pareciam em tantos aspectos... Não dá para descrever um sem falar do outro, simplesmente não sei onde um come

Chuva de verão

Chuva. Não sei o porquê, mas quero começar esse texto frisando que havia muita chuva. Era mais uma dessas de verão, que caem sem fim. Em que os céus choram alegrias ou tristezas... Ou apenas uma das vezes que as lágrimas saem simplesmente por nada, apenas pra aliviar a tensão.  Em uma dessas ruas escuras na minha querida cidade, uma dessas solitária, silenciosa, sigilosa. Uma rua que ninguém quer ficar, em que pessoas não suportam passar, uma dessas que por si só é triste. Mas, era o lugar que Amélia havia escolhido para repousar, para pensar, para sentir aquela dor. Sua dor momentânea precisava de um lugar pra ficar.   Estava escuro, já se passava das dez. Ela estava sentada, um tanto que desleixada, magoada, sentida... Com lágrimas que se misturavam a chuva, e sentia dor, a pior dor que existe. A dor da perda. E havia sangue em suas mãos...  Amélia sempre foi uma menina inteligente, questionadora das coisas, queria saber o porquê de tudo. Ela era uma garota que sabia suportar

Carta ao meu Ipê

Meu Ipê-amarelo,  Nesse instante eu estou sem meus pés no chão, flutuo. Estou em um sonho, onde tu és o herói e eu sou a mocinha, onde tu és o Romeu e eu sou a Julieta, onde tu és apaixonado por mim... Sinto uma imensa alegria ao te falar isso. Não saberia por onde começar, na verdade, já desmanchei e reescrevi várias vezes essa carta, e provavelmente farei isso mil vezes até o fim. Mas também não sei se terei coragem de expôr tudo que sinto, se saberei expressar tudo com minhas singelas palavras. E menos ainda se conseguirei alcançar o êxtase do seu entendimento. Desde que te conheci, seu rosto não sai da minha mente, seu cheiro de minha lembrança, já não consigo mais te esquecer. Por favor! Me ajude a compreender! Querido Ipê!  Ah, eu devo ser uma apaixonada mesmo... Por favor, não me compreenda mal... Não interprete essa carta como algo que precise de resposta urgente, só queria te contar como tenho me sentido e foi a única forma que encontrei de chegar até você... E somen

Doce Clara.

 As vezes acho que Clara queria fugir da vida, queria buscar novos ares... Ah, minha doce Clara. Ela sempre foi assim, desde criança queria ter seu mundo, seus próprios amigos imaginários. As coisas que tinha não sabia dividir.  Clara era uma egoísta e convicta. Queria o mundo do seu jeito. Não pensava em mais ninguém. Tinha seus livros, seus CDs, seus lápis, até desses ela tinha ciúmes. Ah, o ciúme.... Essa fera sem controle que vive dentro de cada um de nós.  Ela fez amigo cujos eram só dela, não suportava tê-los que dividir, arrumou um namorado, e possuía um ciúmes muito grande dele...  Sabe, egoísmo e ciúmes podem ser diferentes, mas o pensamento individual está presente em ambos... Antes das pessoas saberem amar, devem desprender-se do seu eu, do seu egoísmo, do seu querer pessoal... Não é também para não amar o seu eu, já que, só se ama os outros se se amar primeiro...  E já estou esquecendo da história da Clara.  E o seu namorado ensinou-a muitas coisas, entre elas, saber

A história de Mariana.

Inteligente demais para uma menina de 15 anos. Porém, é boba, infantil, inexperiente. Ah, quanta pena eu tenho dela... Conheceu Leandro deve ter uma semana, e já está morrendo de paixões... Sim, eu sou meio exagerada para falar dela, eu sou "meio" dramática.  Ela acredita em destino, acredita que as coisas podem acontecer e que isso basta, acredita que é só ela agarrar as oportunidades que apareceriam em sua frente. Tola. Mariana, Mariana. Gostaria de lhe mostrar seu futuro, acho que isso faria seu presente um pouco diferente.  Vou contar mais sobre essa menina. Ela gosta de lilás, ama flores e se encanta por música clássica. Talvez seja uma eterna romântica. Ela se encanta com coisas banais. Se encanta com poemas melosos. Se delícia com chocolate. E Leandro? Ah, é mais um daqueles garotos que se acham a melhor fruta da feira. Que sabem que são bonitos. Um daqueles. Que inventam coisas para encantar. Que sabem encantar. Ah, mas ele é inteligente. Ou pelo menos, acredita s

Quando era criança...

Olhei pela janela, amanheceu mais um dia. Sábado. Dia que acordo cedo por não ter aula. Acordo espontaneamente antes das oito da manhã. Ligo a televisão, e já começo minhas horas diárias de desenhos. Tom e Jerry. Pica-pau. Cavalo de Fogo. Punky, a levada da breca. Então, comi biscoito. Vi mais desenhos. Almocei. Peguei minhas bonecas. Criei. Viajei. Imaginei conversas. Falei sozinha. Fiz comida. Cuidei da casa. Fiz compras. Fui mãe solteira. Fiz comida. Varri. Limpei. Baguncei. Deixei as bonecas. Montei lego. Pisei em alguma pecinha. Senti dor. Juntei o lego. Fui médica. Tive pacientes. Carimbo. Letra feia. Fiz dinheiro com folha de caderno. Fui rica. Sai. Agora sou uma exploradora. Saí no mundo. Cacei borboletas. Fiz comidinha com brotinhos de mangas e folhas, "para sobreviver". Desisti da natureza. Peguei meu patinete. Andei. Cansei. Bebi água. Peguei o patins. Dei umas voltas. Descansei. Montei minha piscina de plástico. Entrei na água. Fiquei com fome. Biscoito. Brinqu

Cair, fluir, voar.

A chuva cai. A vida flui. As palavras voam. E as expectativas? Não as crie.  A vida está fluindo da melhor forma possível. As pessoas se dando bem. As coisas se realizando. É assim mesmo. Uma bisavó agora será tataravó, sua bisneta está grávida. A família está contente. Uma garota está contente com um amigo. Outra contente por estar sozinha. Um romântico está começando algo com uma japonesa. A vida flui. A chuva cai. Agora... Há uma que está forçando algo que não dará certo, e esta está triste... Sua vida estagnada. Seus planos parados. Sua vida quase não possui sentido. Cheia de antigas expectativas. Chora. Sofre. A vida flui. A chuva cai. O tempo passa. E ela ainda está presa. Presa nas expectativas.  Amanhece. Surge o sol. Um novo dia. A garota acorda. Cheia de novas expectativas. Feliz. E ao cruzar a esquina... Vê que suas expectativas não foram correspondidas, e novamente se decepciona com o sinal aberto. A chuva começa a cair novamente. Um arco-íris nos lembra que a vida flu

Mas felicidade é ter o que queremos ou que precisamos?

Completa? Eterna? O que é? Você é feliz?  Joana após ler essas perguntas se deparou com um abismo interno. Não sabia as respostas porém ansiava-as, queria descobrir, entender. Joana acreditava que era feliz, achava que sabia o que era felicidade, achava que felicidade era ter o que almejava, que era viver bem, ter bons amigos.  Se é eterna? Completa?... Isso Joana não sabia.  Parou. Sentiu o vento no rosto. Sentiu o bagunçar de seus cabelos. Olhou pro horizonte. Observou as nuvens e os pássaros. Será que os pássaros livres, são felizes? Pensou instintivamente. Sim, acredito que são felizes, tem o que precisam, sua liberdade, rodam o mundo. Então, felicidade é ter o que eu quero ou ter o que preciso?! Confusa. Perdida. Não sabia mais o que acreditara que sabia. Dúvidas preenchiam sua mente. E completa? Será que há felicidade completa? Acredito que não. Pois, sempre ansiamos mais, sempre procuramos ter um objetivo, fazemos planos, sonhamos. Pesamos que precisamos disso tudo pra se

Vinho Tinto

 A primeira taça de vinho da noite acabara de ser servida. Ambos estavam felizes. O sorriso dela o deixava cada vez mais feliz, e o olhar dele deixava-a incrédula que existisse tristeza. Conversaram como não conversavam há alguns anos, mataram a saudade. Aquele re-encontro inesperado, e agora tudo estava diferente. Os dois ainda solteiros, bobos com a crendice no amor, e talvez por ter tanto critérios continuavam sem um amor. Carolina sentiu o que sentia por Gustavo ainda era real. Suaram. Estremeceram. Aquilo mais uma vez deveria ser obra do destino. Seus roteiros de vida teimavam em mantê-los juntos.   Carolina estava com 24 anos, e Gustavo, 28.  Nem parecia que havia 7 anos que se conheciam, que começaram a conversar. Ele já era um advogado bem sucedido, e ela uma engenheira química. Quem diria que se reencontrariam. Ela mineira, que havia ido estudar em BH e ele um carioca que viera pra Minas quando criança e só havia se mudado novamente para o Rio para estudar.   Olharam ao

Dias como hoje.

Adolescência. Pressão. Pressa. Facilidade. Correria. Vida. Felicidade. Confusões. Notas. Estudar. Empresas de celulares. Bancos. É tanta coisa, umas pequenas que parecem enormes nessa vida, coisas fúteis que parecem ter valor. Sentir-se confusa, perdida, sem saber o que fazer agora é quase normal. Escolhas. Dessas que querendo ou não, vão decifrar o rumo da sua vida.  Querer doce, salgado, azedo e amargo, tudo ao mesmo tempo e no próximo segundo já não querer nada. Querer entender, aprender, e conseguir, no exato minuto em que quer dormir. Querer o sim, o não, a certeza mas viver rodeada de indecisão. Confusão. É assim que alguma mente está agora, sem saber o que fazer, o que pensar, ou o que sentir.  Escrever, pois é um jeito de tirar esse peso, de tirar esse estresse que consome em dias como hoje, dias que não se está bem. Dias em que chorar não resolve, que gritar não faz diferença, que um objetivo é mais importante que palavras de consolação, dias que o amor e a felicidade est

Amo, sim ou não?

Talvez não seja preciso se completar para amar, talvez não precisemos ser iguais, talvez o amor aconteça, ou talvez apareça.   Dúvidas e incertezas são suficientes para falar de amor? É sempre isso que falam, que o amor é incerto, irracional. Mas, quer saber? Para mim, o amor é mais racional do que irracional, pois você precisa saber aceitar, compreender, saber amar... Doce ilusão destes que dizem que o amor não se decifra, que não sabem nem o que é amor, mas exclamam para todos os ventos, que amam seu parceiro, e tantas vezes se enganam, enganam a eles mesmos e ao próximo que confiou no amor dele, ou pelo menos confiou que ele sabia amar. O que é amor? Engraçado, poucas pessoas que conheço sabem o que é amor, e a maioria das que não sabem já disseram a frase “eu te amo”. Tentarei explicar de uma forma simples, mas se procurar com certeza encontrará outros textos e às vezes muito melhores e mais detalhados do que a minha simples explicação. Quando amo algo ou alguém, sin

Respeito

Fala sério. Todos temos direitos, somos pseudolivres, de uma forma ou de outra, não podemos julgar sem conhecer, apesar de ser algo natural fazer isso... Não me parece natural, criticar gays, negros, judeus, católicos, evangélicos, mulçumanos, espíritas, budistas, taoístas, ateus, nerds, tatuados, deficientes, mulheres, homens, qualquer um... Ninguém merece conceitos prévios. Antes de criticar, conheça. Antes de julgar, veja se não é julgado. Antes de seguir as regras da sociedade, pergunte-se! As vezes o diferente é você! Todo ser humano é digno de respeito!    

Pôr-do-sol

Mônica, dezessete anos, possuía um sorriso capaz de transformar o mundo, gostava de caminhar ao ar livre, e adorava chuva. Ela era esbelta, com cabelos da cor de mel e olhos castanhos escuros, que chegava hipnotizar qualquer um. Augusto era mais velho, cursava medicina, era simples, porém tinha o mundo a seu alcance. Ele era charmoso e possuía um olhar marcante. Em uma sexta-feira, se viram pela primeira vez, e talvez a ultima. Apesar de terem se visto não trocaram uma palavra sequer. Ambos adoravam o romantismo das coisas, e ficavam cada vez mais encantados a cada ‘olhadela’, talvez tenham se apaixonado no primeiro olhar, ou no ultimo, não se sabe ao certo, mas que eles haviam se apaixonado era certo. Ao sentar-se próximo a uma árvore, a mais alta daquela praça, e a mais calma também, avistou aquela meiga menina, Augusto sentiu seu coração bater mais rápido, e passou em sua mente chamá-la, porém qual seria seu nome? Poucos segundos após ele vê-la, ela o avistou. Mônica imaginou qu

Borboletas

Ontem recebi uma visita, não posso dizer que é incomum pela quantidade de vezes que vejo alguma dessas durante meu dia, mas uma borboleta no meu quarto não é algo tão comum assim, venho dizer que ela era azul, e com detalhes que nunca havia visto, linda. Isso me fez repensar em que as borboletas significam pra mim, acho que é bastante até, desde pequena sempre fui encantada por borboletas, pelas suas cores, seus leves movimentos, pela sua fragilidade... Porém a borboleta não é só isso, esse artrópode que sofre metamorfose ensina um pouquinho pra mim, toda vez que vejo essa tal borboleta lembro que a vida é repleta de mudanças, que mudamos sempre, que temos que nos adaptar aos novos começos, as novas ideias, mesmo as ideias com as quais não concordamos, mas devemos aprender a viver, a conviver com elas também, e que isso facilitará nossas mudanças. Mudar, de gostos, de cidades, de companhias. Simplesmente mudar. Mudar pode ser doloroso, ou ser natural, depende do momento, depende de

Sabe uma coisa chamada melhor amiga?!

Laís Oliveira de Andrade, 16 anos, bem quase 17 (dia 27 de maio é b-day dela), meiga, inteligente, futura médica, ama música e televisão (não vou entrar em detralhes sobre GLEE e HP, ok?), os sentimentos dela são à flor da pele (posso falar, tanto raiva, alegria, tristeza...) só de estar com ela dá pra saber o que ela sente... É meio (MUITO) ciumenta (o que no fundo só a deixa mais meiga), ela é linda, esforçada, ótima motorista, GENTE é muita qualidade! Ela é sincera, chorona, amiga, me faz rir, impica comigo, tem uma família muito legal... Ah, ama biologia, e é apaixonada por livros (na verdade a gente praticamente disputa quem lê mais, não), alérgica a lactose, tem dificuldade em geografia, não tem namorado (uú), e me faz sentir uma das melhores pessoas do mundo quando estou ao seu lado. Já passamos muitos momentos juntas, de alegrias, tristezas, afinal já são nove anos de amizade, e quem diria que eu iria ser sua amiga? Aquela menina quietinha na terceira série que eu fiz amizad

Noite de Natal

Já passou da meia noite e nenhum velhinho com barba branca e com roupas vermelhas passou por aqui. Algum motivo especial? Talvez eu desejasse vê-lo, pois é noite de natal. Porém, eu não senti o gosto da comida natalina ainda, e a suposta ceia já foi servida. O que mais posso pedir? Os presentes que ganhei não me fizeram feliz... E eu que só queria encontrar a felicidade! Será que se eu for até a lua, se eu tiver milhões de reais, se eu souber voar, será que vou ser feliz? Será que se eu conhecer todas as cidades do mundo, todas as respostas das ciências, todas as pessoas do mundo, será que sou capaz disso? De ser feliz? Será que felicidade é apenas um momento? Será que nosso objetivo é ser feliz e a maioria de nós não sabe que podemos ser felizes com poucas coisas? Será que ser famoso é ser feliz? Ou é ser vigiado por um paparazzi vinte e quatro horas por dia pra cometer algum deslize (algo que normalmente, com as regras da sociedade seria errado) pra supostamente acabar com a vida

Acabou?

Ela olhou para o relógio mais uma vez, já se passava das quatro da manhã. Ele ainda estava nos pensamentos dela, em suas lembranças. Ela ainda podia escutar suas palavras, até conseguia sentir seu abraço. Não aguentava mais. Qual o motivo essa distância geográfica?! Por mais que ela virasse, mudasse de posição, o sono não vinha. Ele ainda estava em sua mente. Quando mais tentava esquecer mais se lembrava. Ela os imaginava, pensava no futuro, no casamento, em seu vestido branco. Então, pensava no nome dos seus filhos e em como seriam. Ela pensava em tudo. Lembrava de tudo. Todos os momentos que passaram juntos. Por que teve um fim?! Ela ainda amava-o, e ele amava-a. Mas ele havia se mudado, para fazer faculdade, e há alguns meses o relacionamento deles não era mais o mesmo. Ela estava possessiva, morria de ciúmes, e ele se sentia preso, sentia que não tinha liberdade mais. Eles haviam sido melhores amigos por anos, e agora tudo estava acabando dessa maneira. Ela não acreditava. Ele n

Exterior e interior das pessoas...

Uma coisa que eu ainda não entendi é como as roupas que eu uso, as coisas que eu digo, tudo sou eu. Talvez, eu apenas não queira entender... Só porque eu uso um brinco, uma anel quer dizer que as pessoas me veem como se eu fosse só isso, só o que está por fora, só minha "capa" ?! E o restante do livro? As páginas que com muito custo escrevi, será que tem algo a ver com a capa? O ser humano é mais que só o corpo, o livro é mais que só a capa . Só porque você se veste bem não quer dizer que você é bonito por dentro, mas a sociedade vai julgar que sim. Ou não?! Será que se eu me vestir de hippie, roqueiro ou mesmo de patricinha, a sociedade em que estou vai me julgar pela minha roupa? E se eu só quiser me vestir assim, e se eu quiser mostrar ser alguém que não sou? Meu uniforme mostra quem eu sou? Só porque tem um IF nele, que eu sou inteligente porque passei na prova? Será mesmo? Não pode ter sido sorte?! Alô sociedade! Qual a diferença da minha personalidade

Onde estão as respostas?

Já não sei mais o que é verdade, o que é certo... Procuro respostas e acho mais perguntas. Tento advinhar o futuro, e me perco mais no presente. É, e tudo que eu acreditava já não me basta, quero descobrir mais, quero ter novas experiências, quero novas oportunidades. Já não sei mais quem sou eu, na verdade eu nunca soube, só sei o que não sou, sei do que não gosto. Tento achar as perguntas certas e suas respectivas respostas, mas quando mais tento encontra-las mais longe delas fico. Quando mais penso, menos sei... Isso deveria ser ao contrário, não?! Continuo minha caminhada, a procura das coisas menos erradas, já que a sociedade me impõe a coisas pseudocertas... É engraçado como a própria sociedade está errada mesmo ditando os padrões a serem seguidos.