Ela olhou para o relógio mais uma vez, já se passava das quatro da manhã. Ele ainda estava nos pensamentos dela, em suas lembranças. Ela ainda podia escutar suas palavras, até conseguia sentir seu abraço. Não aguentava mais. Qual o motivo essa distância geográfica?! Por mais que ela virasse, mudasse de posição, o sono não vinha. Ele ainda estava em sua mente. Quando mais tentava esquecer mais se lembrava. Ela os imaginava, pensava no futuro, no casamento, em seu vestido branco. Então, pensava no nome dos seus filhos e em como seriam. Ela pensava em tudo. Lembrava de tudo. Todos os momentos que passaram juntos. Por que teve um fim?! Ela ainda amava-o, e ele amava-a. Mas ele havia se mudado, para fazer faculdade, e há alguns meses o relacionamento deles não era mais o mesmo. Ela estava possessiva, morria de ciúmes, e ele se sentia preso, sentia que não tinha liberdade mais. Eles haviam sido melhores amigos por anos, e agora tudo estava acabando dessa maneira. Ela não acreditava. Ele não acreditava. Mas ambos não estavam suportando mais aquilo, não estavam suportando um ao outro. Eles queriam liberdade, a liberdade que tinham quando começaram a namorar, queriam as brincadeiras, queriam a diversão, um gostava do antigo companheiro do jeito que era, e agora tiveram que se aceitar, aceitar que o tempo passou, que eles mudaram, e que não se completavam como antes, agora haviam mais brigas que brincadeiras, mas desentendimentos do que reconciliações. O amor deles havia esfriado e ela não queria deixar a chama se apagar. Até aquele momento ela havia conseguido, mas agora já não tinha muito o que fazer, porém ela ainda podia tentar mais uma vez, ela podia ter mais uma chance. Então, mandou uma mensagem de texto pra ele, e enquanto aguardava a resposta caiu num sono profundo, tranquilo, pois sentiu esperança de que aquilo ainda não havia acabado.
Eu vejo o quanto eu gosto de você em cada riso que você me causa, em cada paz que você me provoca. Eu gosto da sua risada esquisita, afinal, nenhuma risada é normal, mas a sua transmite-me amor... E eu detesto quando você morde a ponta do meu nariz, tenho uma vontade louca de te bater, e te morder até machucar, pra dor que você me fez sentir, passar. Eu sei. Eu sei que gosto de você, quando você me acorda em pleno sábado às 15:30 da tarde, ou quando fica acordado comigo até às 3 da manhã para eu não estudar sozinha; ou ainda quando me escuta ler sobre antibióticos, quando o que eu mais quero é dormir, só pra não me deixar desistir de farmacologia... Eu sei. Eu sei que gosto de você, quando tento ser uma pessoa melhor ao seu lado, e mais ainda quando você consegue que eu seja. Eu sei. Eu sei que gosto de você, quando em plena semana de provas, numa quinta-feira, largo tudo pra ir com você assistir um filme baseado em um jogo que você gosta; aliás, quando eu vou
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