BI-BI-BI-BI-BI. Faróis. Corredores de carros. Pessoas vão e vem. Vento na cara. Ponto de vista alternativo. Histórias que nunca irão se tornar públicas. Amores que nunca serão escritos. Amores que correm de moto. BI-BI-BI-BI-BI. Hora do rush. Talvez, engarrafamento na ponte Rio-Niterói. Barcas lotadas. Tempo passando rápido. Como qualquer dia em uma cidade grande. Aquele típico vai e vem. Pessoas. Ônibus. Carros. BI-BI-BI-BI-BI. Automóveis de todas as cores, jeitos, formas e tamanhos. O céu com poucas nuvens, ou até mesmo nenhuma. Ah, mas quem observa o céu? Ainda mais às 7 da manhã de uma segunda-feira! BI-BI-BI-BI-BI. Acredito que novos pontos de vista são importantes. Acordar de noite, e ir dormir de dia. Observar estrelas, nuvens e borboletas. Viver aproveitando o máximo. Ou seria melhor dizer aproveitando o máximo com o mínimo? O pouco é tão mais compensador do que o muito. O valor do pouco se torna gritante quando não há nad
por Júlia Farolfi